corrigir a hierarquia interna dos mitos fundadores de nossa sociedade é uma tarefa hercúlea, porém que cabe principalmente às atenas, iemanjás e amazonas da atualidade.
antes de tudo, o trabalho humano deve ser encarado não como uma ferramenta de reprodução das superestruturas de sempre, mas pelo seu verdadeiro potencial: o de dar vazão às subjetividades e afetos sócio-econômicos, ao mesmo tempo em que cria — além e aquém do fetiche — realidades verdadeiramente desejadas.
para isso, as coletividades devem assumir seu protagonismo, contando histórias capazes de diluir preconceitos, celebrar relações e os laços afetivos, horizontalizar instituições e imaginar novas utopias organizacionais.
quando uma escrita potente sai das mãos de duas irmãs bivitelinas e gêmeas de alma, ela se atreve e atravessa muros.
aqui, não se trata de uma nova tecnologia vendida a atacado, mas sim de uma tecno-magia incontornável, criada para um mundo que, ao invés de anestesia, anseia por mais sinestesia e marcas de poesia.
cá estamos
para empresas, instituições e pessoas que desejam desfazer suas contradições internas